O ENSINO DE QUÍMICA E SUA ESPECIFICIDADE: PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE REAÇÕES QUÍMICAS A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Autores

  • Juliane Cristina Molena

DOI:

https://doi.org/10.69807/2966-0785.2025.127

Palavras-chave:

experimentação,, ensino médio, tato, olfato, sentidos perceptivos

Resumo

Inicialmente foi realizada uma pesquisa qualitativa documental, em que os dados foram os dois livros didáticos de química, da 1ª série do ensino médio, aprovados no PNLD-2018 ecom maior adesão pelos professores da rede pública da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em ambos os livros é evidente a priorização do sentido visual para verificar a ocorrência de reações químicas. Para preencher a lacuna sobre a necessidade de recursos de apoio para o ensino de reações químicas a alunos com deficiência visual, o principal objetivo foi a elaboração de propostas de atividades experimentais tanto paraesses alunos, como para videntes, possibilitando o uso dos sentidos perceptivos, além da visão. Além do uso do tato, paladar e olfato, as propostas de experimentos abordam a especificidade do ensino de química, tratando do conceito de reações químicas, do fenômeno que caracteriza a ocorrência das transformações, e a sua representação.

Referências

CAMARGO, E.P. Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de Física. 1. ed. São Paulo: Unesp, 2012. v. 1. 260 p.

CAMARGO, E.P. Ensino de Ciências e inclusão escolar: investigações sobre o ensino e a aprendizagem de estudantes com deficiência visual e estudantes surdos. 1/1. ed. Curitiba: CRV, 2016. v. 1. 232 p.

FONSECA, M. R. M. Química: Ensino Médio. 2ª. ed. São Paulo: Ática, 2017. 368 p. v. 1.

FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação: Dados estatísticos. In: PNLD: Dados estatístico. [S. l.], 2018. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/programas-do-livro/pnld/dados-estatisticos. Acesso em: 8 mar. 2020.

JOHNSTONE, A. H. Macro- and Microchemistry. School Science Review, 64, 377- 379, 1982.

LISBOA, J. C. F. Ser Protagonista: Química. 3ª. ed. São Paulo: Edições SM, 2016. 384 p. v. 1.

MOLENA, J. C. Ensino de química para alunos com deficiência visual: investigando a percepção de professores sobre o processo de conceitualização. Orientador: Estéfano Vizconde Veraszto. 160f. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) - Universidade Federal de São Carlos, Araras, 2018.

MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H.; ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova, v. 23, n. 2, p. 273-83, 2000.

SÁ-SILVA, Jackson Ronie; ALMEIDA, Cristovão Domingos de; GUINDANI, Joel Felipe. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista brasileira de história & ciências sociais, 2009, 1.1: 1-15.

Publicado

2025-04-10

Como Citar

MOLENA, Juliane Cristina. O ENSINO DE QUÍMICA E SUA ESPECIFICIDADE: PROPOSTA DIDÁTICA SOBRE REAÇÕES QUÍMICAS A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. REVISTA ACADÊMICA DA LUSOFONIA, [S. l.], v. 2, n. 7, p. 1–15, 2025. DOI: 10.69807/2966-0785.2025.127. Disponível em: https://revistaacademicadalusofonia.com/index.php/lusofonia/article/view/127. Acesso em: 24 jul. 2025.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.