ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: UMA ANÁLISE SOCIOLINGUÍSTICA DA BNCC
DOI:
https://doi.org/10.69807/2966-0785.2025.167Palavras-chave:
Sociolinguística, Sociolinguística Educacional, Língua Portuguesa, BNCCResumo
Este artigo, baseado nas bases teóricas e metodológicas da Sociolinguística Educacional, tem por objetivo identificar e reconhecer a forma com que a Base Nacional Comum Curricular-BNCC orienta o ensino de língua materna na Educação Básica no Brasil. De modo específico, objetiva-se verificar os aspectos de variação linguística, como um importante fator no ensino da língua em uso e sua abordagem na BNCC. Nesse sentido, o referencial teórico, está fundamentado nos estudos de Labov (2008), Bagno (2002, 2006, 2007, 2009), Bortoni-Ricardo (2005, 2004), entre outros. Para esta análise, desenvolveu-se um trabalho de pesquisa documental que, levou-nos a perceber que, embora exista uma abordagem Sociolinguística na BNCC, ainda é uma abordagem superficial e lacunar, necessitando de um maior aprofundamento nas bases teóricas para que os estudantes brasileiros possam ter um ensino significativo de sua Língua Materna.
Referências
ALKMIN, T. M.: Sociolinguística. In: BENTES, Ana Christina; MUSSALIN, Fernanda (org), Introdução à Linguística: Domínios e Fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001.
BAGNO, Marcos. Dicionário crítico de Sociolinguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2017.
BAGNO, Marcos; BEZERRA, MIGUEL. Não é errado falar assim!: em defesa do português brasileiro. Parábola, 2009.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. Parábola Editorial, 2007.
BAGNO, Marcos. Dicionários em sala de aula. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. Parábola, 2003.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. Edições Loyola, 1999.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. Parábola, 2005.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna. Parábola Ed., 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.
CHAMMA, Liv. A variação lingüística nos livros didáticos de português (5ª a 8ª séries). 2007.
DIAS, Jaqueline. A oro-nasalidade vocálica em ambiente nasal em comunidades quilombolas nos municípios de Poconé e Barra do Bugres/MT. Tese de Doutorado. 2022.
Faraco, Carlos Alberto, & Zilles, Ana Maria Stahl. (2015). Introdução. In A. M. S. Zilles, & C. A. Faraco (Orgs.), Pedagogia da variação linguística: língua, diversidade e ensino (pp. 7-15). Parábola Editorial.
LABOV, Willian. The Social Stratification of English in New York City: Center for Applied Linguistics, 1966.
______. Sociolinguistic patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania, Press, 1972. 154
______. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.
MARTINS, Marco Antonio; TAVARES, Maria Alice. Contribuições da Sociolinguística e da Linguística Histórica para o ensino de língua portuguesa. Coleção Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino, v. 5, p. 11-52, 2014.
NACIONAIS, Parâmetros Curriculares. MEC, 1997. Disponível em http://portal. mec. gov. br/seb/arquivos/pdf/livro02. pdf, 2017.
PERINI, Mario A. Para uma nova gramática do português . São Paulo: Ática, 1995
TARALLO, Fernando Luiz. Tempos linguísticos: itinerário histórico da língua portuguesa. Editora Ática, 1990.
TARALLO, Fernando Luiz (Ed.). Fotografias sociolinguísticas. Pontes Editores, 1989.
VYGOTSKI, L. S. Aprendizaje y desarrollo intelectual en la edad escolar. Infancia y aprendizaje, v. 7, n. 27-28, p. 105-116, 1984.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 REVISTA ACADÊMICA DA LUSOFONIA

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.