MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS IDIOPÁTICAS: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.69807/2966-0785.2025.184Palavras-chave:
miopatias inflamatórias, enfermagem, tratamentoResumo
Introdução: As Miopatias Inflamatórias Idiopáticas (MII) são doenças autoimunes raras que afetam a musculatura esquelética, provocando inflamação crônica e fraqueza muscular progressiva. O tratamento baseia-se em uso de corticosteroides, imunossupressores e, em casos refratários, imunobiológicos como rituximabe. A abordagem interdisciplinar é essencial, com destaque para fisioterapia, cuidados da enfermagem, suporte nutricional e psicológico. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, conduzida com base no modelo PICO. A busca foi realizada nas bases SciELO, BVS, LILACS, MEDLINE e PubMed, utilizando os descritores “miopatias inflamatórias”, “enfermagem” e “cuidados”. Foram incluídos artigos em português e espanhol, publicados entre 2013 e 2025. A seleção seguiu os critérios PRISMA e resultou seis artigos relevantes. Resultados e Discussão: Os estudos apontam desafios no diagnóstico e tratamento das MIIs, especialmente quanto a escassez de protocolos assistenciais para a Enfermagem. A atuação do enfermeiro é essencial no monitoramento clínico, na adesão terapêutica, no apoio psicossocial e na promoção da mobilidade, exigindo cuidado individualizado e humanizado. Conclusão: Apesar de raras, as MIIs requerem assistência qualificada. O estudo reforça a importância da capacitação da Enfermagem e de mais pesquisas que fortaleçam o cuidado integral ao paciente.
Referências
ARQUIVOS DE NEUROPSIQUIATRIA. Miopatias inflamatórias idiopáticas: diagnóstico e classificação. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 80, n. 1, p. 55-67, jan. 2022. Disponível em: https://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes-anteriores/2017/252/fisioterapia-nas-miopatias-inflamatorias-idiopaticas/. Acesso em: 26 jun. 2025.
BAPTISTA, B. et al. Miopatia imunomediada por anticorpos anti-HMGCR: revisão da literatura com base num caso clinico. Medicina Interna, Lisboa, v. 26, n. 4, p. 215-226, dez. 2019. Disponível em: https://www.scielo.mec.pt/pdf/mi/v26n4/v26n4a07.pdf. Acesso em: 26 jun. 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises: a recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 24, n. 2,p. 335-342, 2015.
COBO-IBÁÑEZ, T. et al. Inflammatory myophaties: evolving concepts. Reumatología Clínica, [S.I.], v. 18, n. 6, p. 331-341, nov.-dez. 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35318740/. Acesso em: 26 jun. 2025.
DALAKAS, M. C. Inflammatory muscle diseases. New England Journal of Medicine, Boston, v. 372, n. 18, p. 1734-1747, 2015. Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMra1402225. Acesso em: 05 jul. 2025.
FERREIRA, C. M. L. et al. Miopatias inflamatórias idiopáticas: diagnostico e abordagem terapêutica na prática clínica. Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v. 60, n. 2, p. 146-155, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbr/a/YKW7GQyqqW4yNPvGCCNDX4h. Acesso em: 26 jun. 2025.
JORGE, T. M. et al. Fisioterapia nas miopatias inflamatórias idiopáticas: uma revisão de literatura. Revista Neurociências, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 243-250, abr./jun. 2017. Disponível em: https://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes-anteriores/2017/252/fisioterapia-nas-miopatias-inflamatorias-idiopaticas/Acesso em: 26 jun. 2025.
SANTOS, C. M. C.; PIMENTA, C. A. M.; NOBRE, M. R. C. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 15, n. 3, p. 508-511, maio/jun. 2007.
SHINO, S.K.; FREITAS, M. R. G.; MARQUES JUNIOR, W. Inflammatory myophathies: na update for neurologists. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 71, n. 2, p. 71-79, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/anp/a/6KXmqKR7wTw9C4TL4wHzRDj. Acesso em 26 jun. 2025.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 REVISTA ACADÊMICA DA LUSOFONIA

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.